Rafael Rodrigues
Bem amigos da Pesca 100 limites, meu nome é Rafael Rodrigues, técnico eletrônico e adorador desta febre contagiante que é a pesca esportiva. Faço parte da equipe como responsável pela logística e tecnologia, assim como amigo Ângelo sou grande apreciador das técnicas e conhecimentos que envolvem a pesca esportiva. Comecei minha história de pescador desde muito cedo, influenciado principalmente pelo meu tio Carlos (Carlão), grande pescador e contador de histórias... Mas estas deixaremos para depois.
Minha trajetória na equipe 100 limites começou desde seu inicio, com uma pescaria de alto mar em Itanhaém - SP. Lá pudemos reunir vários amigos em uma bela pescaria vespertino-noturna, a partir daí não pararemos mais.
Como já disse, adoro as técnicas que envolvem as pescarias a procura dos exemplares esportivos seja onde estiverem. Por isto sou o maior apreciador entre a turma, das técnicas que envolvem o uso de iscar artificiais, sendo assim minha coluna terá este tema rico em informações:
1° parte - Conceitos básicos:
Para você que nunca viu falar de isca artificial, vou explanar alguns conceitos básicos e muito importantes:
Há basicamente três (3) tipos de iscas artificiais no mercado: superfície, meia água e fundo.
Superfície – Iscas que possuem flutuação, normalmente com chocalho interno, para irritar os peixes e fazer com que o mesmo ataque a isca. Seu trabalho pode ser bem diferenciado conforme o modelo da isca utilizada. Abaixo alguns dos mais utilizados:
Zaras:
Iscas que nadam em “Z”. Imitam répteis e peixinhos nadando na superfície.
Poppers:
Possuem chanfro na frente, para imitar outro predador caçando.
Sticks:
Característico por utilizar um peso na traseira da isca, fazendo com que ela fique na posição vertical. Imita basicamente um peixe ferido.
Meia água – Iscas que são desenhadas para trabalhar abaixo da superfície da água. Possuem barbela na parte frontal para que a isca afunde durante o recolhimento.
As formas com que as curvas da isca são projetadas determinam basicamente seu movimento, imitando perfeitamente o nado de peixes. Há uma infinidade dessas iscas nas casas de pesca.
Sinking Minnow:
Modelo diferenciado, onde a isca não flutua ao soltar na água.
Shallow Runner:
Iscas de barbela curta que atingem pequenas profundidades.
Deep Runner:
Iscas de barbela longa, que atingem profundidades altas. Muito utilizadas em pesca de corrico, onde o barco em movimento faz com que as iscas nadem bem fundo.
Crankbait:
Variação da deep runner, porém menor e mais robusta.
Fig. 2 – Modelos de iscas artificiais de meia água
Fundo – Iscas que possuem um peso e atingem o fundo de onde se está pescando. Neste modelo destacam-se os jumping jigs, que são feitos basicamente de metal (aço escovado, coloridos e envernizados).
Seu trabalho depende basicamente do pescador. Simples movimentos de ponta de vara com variação de profundidade; Toques de vara com recolhimento de linha instantâneo, etc.
Fig. 3 – Modelos de iscas de fundo
Conclusão:
Embora pareça complicado, com um pouco de paciência é possível obter bons resultados com iscas artificiais.
Assim finalizamos os conceitos teóricos da primeira parte deste material. Na continuação, falaremos de equipamentos e dicas para montar sua própria tralha e sair pescando, não perca!
Incentive o nosso esporte. Pesque e solte sempre!
Rafael Rodrigues Leal |
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Departamento de Logística e Desenvolvimento.
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Equipe de Pesca 100 Limites. São Paulo - SP - Brasil. Fundada em 15/02/2011. Twitter: @eqpesca100limit |